Lançado em 2012 com uma história surpreendente escrita pelo escritor e também filósofo Yan Martel, o filme conta a história de um jovem indiano (Pi) que diante de um desastre precisa enfrentar circunstâncias adversas que lhe são impostas. De forma simbólica, o filme mostra a relação do homem com as forças naturais e humanas, ou seja, consigo mesmo.
Abordando questões como ecletismo, resiliência, fé, persistência e otimismo “As Aventuras de Pi” é envolvente e nos proporciona enorme reflexão sobre as “aventuras” que enfrentamos diariamente.
Ficha Técnica
Gênero: Drama
Direção: Ang Lee
Roteiro: baseado na novela Yann Martel, David Magee
Elenco: Adil Hussain, Ayush Tandon, Gérard Depardieu, Irrfan Khan, Suraj Sharma, Tabu
Produção: Ang Lee, David Womark, Gil Netter
Fotografia: Claudio Miranda
Trilha Sonora: Mychael Danna
Duração: 129 min.
Premiações
Em 2013, ganhou os Oscars de Melhor Diretor, Melhor Fotografia, Melhor Efeito Visual e Melhor Trilha Sonora
Em 2013, ganhou o Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora
Amei esse filme ….
Apenas uma correção: na verdade o Livro/Filme “As Aventuras de Pi” é um plágio do livro “Max e os Felinos”, do brasileiríssimo Moacyr Scliar (1937-2011). O Sr. Yann Martel, aliás, não foi pego pela mídia apenas pelo plágio, mas também por suas justificativas grosseiras e até mesmo por ter envolvido o escritor norte-americano John Updike em suas falácias. Desmentido por este renomado autor, Martel acabou recebendo a desaprovação geral de grandes mídias internacionais.
Embora o livro de Scliar seja tratado mais como uma novela do que um romance, a temática apropriada pelo autor canadense é a mesma, apenas situando o protagonista em uma geografia e um tempo diferentes.
E ainda que a temática seja a mesma, Ang Lee foi muito feliz em sua direção do filme, com fotografia e efeitos belíssimos.
Cheguei a ver apenas uma pequena parte do filme e já gostei muito das imagens, mas fiquei imaginando a novela de Scliar (situada no contexto da II GM) retratada daquela forma pelo cinema. Aliás, o que me faz gostar mais da publicação de Scliar é que (muito provavelmente por coincidência) a segunda leva de carros de combate alemães – famosos por sua eficiência mecânica e destrutiva – eram todos batizados com nomes de felinos (panteras, tigres, jaguares etc.), os mesmos que atormentam Max em toda sua jornada.